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12/26/2025
Outro Oscar com Força Brasileira

Por Amir Labaki

A lista de semifinalistas em 12 categorias do 98º Oscar, o prêmio máximo anual da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, encerrou com chave de ouro a temporada de reconhecimento internacional para o cinema brasileiro do ano que se encerra. Nada menos que cinco produções ou talentos nacionais foram destacados, esperando agora a relação final de indicados a ser reveladas em 22 de janeiro.

“O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, é semifinalista em duas categorias, melhor filme internacional e melhor elenco. O thriller político recifense parece bem-posicionado entre os favoritos para indicações em duas das categorias principais sem listas prévias, melhor filme e melhor ator, com Wagner Moura.

Indicada em 2000 por “Democracia em Vertigem”, Petra Costa conquistou com sua sequência, “Apocalipse nos Trópicos” (Netflix), uma vaga das quinze vagas entre os documentários de longa-metragem. Na mesma categoria, correndo por fora, “Yanuni”, dirigido por Richard Ladkani, uma coprodução entre Áustria, Brasil, Canadá, EUA e Alemanha, tem entre coprodutores e por protagonista Juma Xipaia, a primeira mulher a se tornar cacique, liderando a aldeia Tukamã na Amazônia, e também primeira Secretária de Direitos Indígenas do Brasil.

“Amarela”, de André Hayato Saito, foi distinguido entre os concorrentes a melhor curta-metragem de ficção. Destacado entre os diretores de fotografia, por “Sonhos de Trem”, de Clint Bentley (Netflix), Adolpho Veloso já fez história como o primeiro profissional nascido no Brasil a se tornar semifinalista na categoria.

A competição é forte para “O Agente Secreto” na disputa do Oscar de melhor filme internacional. Rodado no Irã, mas representando a França, “Foi Apenas um Acidente” já valeu a Palma de Ouro de Cannes neste ano ao diretor Jafar Panahi e, diante da crônica repressiva enfrentada pelo cineasta, parece quase irresistível a força simbólica de sua subida ao palco para receber a estatueta para uma plateia planetária.

Nada menos acirrada é a disputa pelo Oscar de melhor longa-metragem documental por “Apocalipse nos Trópicos”. A confirmar-se a provável indicação entre as/os cinco finalistas, Petra Costa terá talvez como principal concorrente a diretora Geeta Gandbhir com “A Vizinha Perfeita” (Netflix), em que reconstitui a partir de filmagens públicas a morte violenta de uma afro-americana. Gandbhir é uma das grandes personagens do 98º Oscar, ao obter também uma vaga entre os semifinalistas ao prêmio da Academia para melhor documentário de curta-metragem por “O Diabo Não Tem Descanso” (codireção de Christalyn Hampton, já disponível no HBO Max), que acompanha o cotidiano de uma segurança numa clínica de aborto no estado da Geórgia, no sul dos EUA.

Reafirmando mais uma vez a saudável internacionalização da comunidade de documentaristas da Academia, “A Vizinha Perfeita” é uma das apenas cinco produções não-ficcionais que giram em torno de histórias norte-americanas dentre os 15 semifinalistas deste ano. “Alabama: Presos do Sistema”, de Andrew Jarecki e Charlotte Kaufman, retrata as desumanas condições carcerárias no estado sulista a partir de registros feitos por detentos com celulares, num dispositivo que lembra o superior “O Prisioneiro da Grade de Ferro (Auto-retratos)”, que valeu a Paulo Sacramento o duplo triunfo (melhor longa da competição brasileira e também da internacional) no É Tudo Verdade 2003. Também filmado no sul dos EUA, “Seeds”, de Britanny Shine, recorda os desafios históricos para o sustento dos fazendeiros afro-americanos na região.

Com humor e sensibilidade, Ryan White acompanha em “Embaixo da Luz de Neon” (AppleTV+) o impacto dramático de um diagnóstico de câncer no cotidiano de um casal de escritoras. Comentado aqui há dois meses e estreando nesta semana na Netflix, “Cover-Up” traz um pioneiro retrato audiovisual de um dos premiados repórteres americanos, Seymour Hersh, com direção da Laura Poitras e Mark Obenhaus.

Dos dez concorrentes com focos fora dos EUA, três investigam a Rússia de Putin e sua guerra na Ucrânia: “A 2000 Metros de Andriivka”, de Mstyslav Chernov (É Tudo Verdade 2025), “Mr. Nobody Against Putin”, de David Borenstein e Pavel Talankin, e “My Undesirable Friends: Part 1 – Last Air in Moscow”, de Julia Loktev. Dois outros acompanham vozes israelenses que combatem a escalada bárbara do conflito no Oriente Médio: ““Coexistence, My Ass!”, de Amber Fares, e “Procurando por Liat”, de Brandon Kramer (melhor documentário da Berlinale 2025, ÉTV 2025).

Por sua vez, Sara Khaki e Mohammadreza Eyni venceram a competição internacional do Sundance deste ano com a radiografia do impacto da eleição da primeira vereadora numa pequena cidade iraniana em “Cutting Through Rocks”. Exibido no mesmo festival, ““Folktales” de Heidi Ewing e Rachel Grady é uma espécie de romance de formação de adolescentes numa escola no Ártico norueguês. Já a sino-americana Elizabeth Lo acompanha na China as estratégias de uma profissional, a “Dispersora de Amantes” do título, para salvar um casamento em crise por um caso extraconjungal.

É uma lista forte, diversa e não isenta de surpresas, até pela exclusão de documentários consagrados em outras disputas do ano, como “Guarde Meu Coração Na Palma da Mão e Caminhe”, de Sepideh Farsi, “Jayne Mansfield, Minha Mãe”, de Mariska Hargitay (HBO), “Orwell: 2+2=5”, de Raoul Peck, e “The Tale of Silyan”, de Tamara Kotevska. Nem mesmo para os cinco finalistas, que conheceremos em menos de um mês, arriscaria uma previsão.

Feliz 2026 -e até fevereiro!

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