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05/31/2024
Balanço de Cannes

Por Amir Labaki 

A premiação da 77ª edição do Festival de Cannes, anunciada no último fim de semana, poderia ser assim resumida: uma Palma de Ouro surpreendente, numa disputa morna; uma nova dupla premiação entre os documentários com o Olho de Ouro, dada a barra alta.

A comédia americana “Anora”, do cineasta independente Sean Baker, sobre o relacionamento entre uma stripper (Mikey Madison) e o filho de um oligarca russo (Mark Eydelshteyn), levou o prêmio máximo atribuído pelo júri oficial presidido por Greta Gerwig (Barbie). Já o prêmio paralelo para a melhor obra não-ficcional, que teve à frente dos jurados o francês Nicolas Philibert (Ser e Ter), dividiu-se mais uma vez, distinguindo ‘Ernest Cole, Lost and Found”, retrato de um fotógrafo sul-africano dirigido por Raoul Peck (Eu Não Sou Seu Negro), e “As Filhas do Nilo”, em que os egípcios Nada Riyadh e Ayman el Amir enfocam garotas coptas que se rebelam ao formar um grupo de teatro de rua.

O triunfo de “Anora” empurrou para um secundário Prêmio Especial do Júri o franco favorito “A Semente do Figo Sagrado”, do iraniano agora exilado Mohammad Rasoulof, sobre a implosão de uma família diante da mais recente onda repressiva do regime xiita. Igualmente inesperada foi a quebra do protocolo com a entrega do prêmio de interpretação feminina para as quatro protagonistas da comédia musical “Emília Perez”, do francês Jacques Audiard (Dheepan: O Refúgio), numa decisão que fez história ao premiar Karla Sofia Gascón como a primeira vencedora trans na categoria, ao lado de Selena Gomez, Zoe Saldana e e Adriana Paz.

O filme levou ainda o Prêmio do Júri, com o americano Jesse Plemons sendo destacado como melhor ator por “Tipos de Gentileza”, do grego Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas). O português Miguel Gomes recebeu o prêmio de direção por “Grand Tour”, o de roteiro foi para Coralie Fargeat por “A Substância” e a segunda distinção mais importante, o Grande Prêmio do Júri, coube ao drama “All We Imagine As Light”, estreia na ficção da indiana Payal Kapadia, vencedora do Olho de Ouro em 2021 com o sensorial “A Night Of Knowing Nothing”.

Nem tudo, porém, são prêmios. Em ordem alfabética, oito momentos fortes de Cannes 2024, além dos destacados na coluna passada.

“Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa – Exibido por Cannes Classics em versão restaurada para celebrar seu 70º aniversário, é de cair o queixo, pela agilidade da “mise en scène”, a dinâmica narrativa e endiabrada interpretação de Toshiro Mifune.

“Les Années Déclic” (1984), de Raymond Depardon (codireção: Roger Ikhlef) – Em precoce autobiografia, um dos principais fotógrafos e documentaristas franceses mapeia a própria formação e um dos períodos áureos da fotorreportagem, entre 1957 e 1977. Também em Cannes Classics, restaurado.

“Bye Bye Brasil” (1978), de Cacá Diegues – Também celebrado em cópia restaurada por Cannes Classics, confirma-se como um dos maiores clássicos brasileiros e o auge da carreira de Diegues, numa radiografia do Brasil cada vez mais certeira.

“Encontro com Pol Pot”, de Rithy Panh – Uma reconstituição da viagem de três jornalistas franceses para entrevistar o tirano na aurora (1978) do regime comunista no Camboja, com uma iluminada Irène Jacob (A Dupla Vida de Veronique, 1991).


“Espectadores!”, de Arnaud Desplechin – Misto de memórias de formação e ensaio sobre a cinefilia, o diretor de “Reis e Rainhas” (2004) oscila, mas acerta a mão numa intimista declaração de amor ao cinema.


“Scenários”, de Jean-Luc Godard - Em programa duplo, um último curta, com escritos, pinturas e trechos de filmes, e um filme-entrevista em que explica o caderno de esboços daquele que teria sido sua última obra.  Brilha o baú de Godard.


“O Século de Costa-Gavras: A Verdade É Revolucionária - A Confissão”, de Yannick Kergoat– O terceiro dos dez episódios de uma série ainda inédita sobre como o cinema do mestre grego (Z, 1968) ilumina o sombrio século 20. Aqui, com os bastidores da adaptação da obra-prima de Artur London sobre sua prisão e tortura pelo regime comunista tchecoslovaco.


“The Shrouds”, de David Cronenberg – Não foi sua Palma de Ouro, mas o reafirmou como o veterano em melhor forma. Uma atualização de suas obsessões, numa constante atmosfera de pesadelo: corpo e máquina, avatares e duplos, amores e mortes.



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