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03/08/2024
Um Oscar para Espantar Crises
Por Amir Labaki

“Oppenheimer”, melhor filme; Christopher Nolan, melhor diretor; Cillian Murphy, melhor ator; Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores), melhor atriz, fazendo história como a primeira indígena dos povos originários dos EUA indicada e premiada na categoria; o francês “Anatomia de Uma Queda”, melhor filme internacional e melhor roteiro original. A 96ª cerimônia de entrega do Oscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, neste domingo (10), parece jogo jogado, resguardadas surpresas de última hora.

A ciranda de premiações de associações específicas (produtores, atores e diretores, mais recentemente) cravou o amplo favoritismo de “Oppenheimer” como o mais que provável grande vitorioso da noite. Um breve artigo no “New York Times” do editor de colunas de opinião de cultura Adam Sternbergh, no último dia 26, foi ao ponto quanto ao simbolismo de um triunfo do drama histórico de Nolan para a indústria audiovisual norte-americana: “Depois da perturbação pandêmica, de duas greves e do pânico por toda a indústria quanto ao modelo básico de negócio, Hollywood precisa de (uma recuperação em) ‘W’. ‘Oppenheimer é isso, num final perfeito: um filme biográfico de gosto popular que fez quase um bilhão de dólares assinado por um respeitado autor de blockbusters”.

Sternbergh lembra que faz mais de uma década desde que um “grande filme hollywoodiano venceu o principal prêmio de Hollywood”: “Argo”, dirigido por Ben Affleck, nos idos de 2012. Desde então, sucederam-se produções independentes (No Ritmo do Coração, Nomadland) e internacionais (Parasita). “A história dos vencedores como melhor filme funciona como uma história paralela da indústria”, argumenta o articulista.

O mesmo pode ser sustentado quanto à história das indicações e, mesmo concorrendo a melhor filme e em outras sete outras categorias, sobretudo a exclusão de Greta Gerwig da disputa do Oscar de melhor direção pela comédia musical “Barbie” simboliza um ponto cego da Academia quanto ao reconhecimento feminino, afinal para o campeão das bilheterias recentes, com quase 1,5 bilhão de dólares mundo afora. Ao lado de Noah Baumbach, Gerwig emplacou uma vaga entre os concorrentes a melhor roteiro adaptado, improvável prêmio de consolação, assim como Margot Robbie, ausente entre as atrizes indicadas, está na disputa como coprodutora na indicação a melhor filme.

Para os analistas futuros, a relação dos dez concorrentes à produção do ano me parece que indicará uma safra vigorosa, contas feitas após tantos eventos disruptivos: “Anatomia de Uma Queda”, “Assassinos da Lua das Flores”, “Barbie”, “Ficção Americana”, “Maestro”, “Oppenheimer”, “Pobres Criaturas”, “Os Rejeitados”, “Vidas Passadas”, “Zona de Interesse”. Nem todos estariam na minha lista, mas a maioria estaria, e há inegavelmente excelência e diversidade. Desde que a Academia voltou a ampliar para até uma dezena de indicações na categoria principal, não encontro um grupo de solidez comparável.

O quadro recente é distinto na competição de melhor documentário de longa-metragem. Nenhuma categoria do Oscar colheu frutos mais positivos da política de ampliação da diversidade étnica e internacional da Academia. A barra subiu com a inegável cosmopolitização da disputa.

 
Seria impensável há uma década uma lista de cinco finalistas sem um único documentário de produção majoritariamente dos EUA. Os concorrentes são “As 4 Filhas de Olfa”, de Kaouther Ben Hania (França/Tunísia/Alemanha/Arábia Saudita/Chipre),“20 Dias em Mariupol”, de Mstyslav Chernov (Ucrânia), “Bobi Wine – O Presidente do Povo”, de Moses Bwayo e Christopher Sharp (Reino Unido/Uganda/EUA),“A Memória Infinita”, de Maite Alberdi (Chile/EUA), e “To Kill A Tiger”, de Nisha Pahuja (Canadá).

São filmes de marcada variedade estilística e tão salutar quanto rara predominância feminina. A lista seria formalmente mais original se incluísse o ensaio sobre o som do americano Sam Green, “32 Sounds”, um dos 15 semifinalistas e o grande vencedor do último Cinema Eye Honors, a principal premiação independente para não-ficção nos EUA. Mas, como ficou, é uma disputa que já fez história -vença quem vencer.


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