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09/05/2025
O Que Esperar de Cannes 2025

Por Amir Labaki

Um Festival de Cannes com ênfase feminina. É o que se prenuncia pelo programa da 78ª edição do principal evento cinematográfico mundial, que acontece entre a próxima terça, 13, e o sábado, dia 24.

A forte presença do cinema realizado por mulheres marca já o filme de abertura, “Partir Un Jour” (Partir Um Dia), desenvolvido pela diretora Amélie Bonnin a partir de seu curta-metragem homônimo, vencedor do César da categoria em 2021. Presidido pela atriz francesa Juliette Binoche, o júri oficial que atribuirá a Palma de Ouro tem rara maioria feminina. E, se não há pleno equilíbrio de gênero, representa um avanço frente à média histórica da competição a seleção de sete filmes de diretoras.

A lista das cineastas na disputa principal é aberta por uma das três premiadas anteriormente com a Palma de Ouro, a francesa Julia Ducournau, que após o triunfo em 2021 com “Titane” volta agora à competição com “Alpha”. A relação inclui também “Die, My Love”, da escocesa Lynne Ramsay, “The Mastermind”, da americana Kelly Reichardt; “La Petite Dernière”, da francesa Hafsia Herzi; “Renoir”, da japonesa Chie Hayakawa; “Romería”, da espanhola Carla Simón; e “Sound of Falling”, da alemã Mascha Schilinski.

Além de Ducournau, na relação dos 21 concorrentes apenas os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, que lançam “Jeunes Méres”, venceram anteriormente em Cannes -e duas vezes, com “Rosetta”, em 1999 e “A Criança”, em 2005. Quase metade dos selecionados disputam a Palma pela primeira vez. Mas, assim como Ramsay e Reichardt, não faltam veteranos da Croisette já premiados, mas ainda em busca da consagração maior, notadamente os americanos Wes Anderson (The Phoenician Scheme) e Richard Linklater (Nouvelle Vague), o ucraniano Sergei Loznitsa (Two Prosecutors), o italiano Mario Martone (Fuori), o brasileiro Kléber Mendonça Filho (O Agente Secreto), o iraniano Jafar Panahi (Un Simple Accident) e o norueguês Joachim Trier (Affeksionsverdi).

Celebre-se a relativa renovação, mas Cannes não seria Cannes se não reservasse na programação fora de concurso do programa oficial mais títulos que garantam um tapete vermelho movimentado por estrelas -isto é, Hollywood. Três anos depois de roubar a cena com “Top Gun 2”, Tom Cruise volta ao festival com “Missão Impossível 8”, de Christopher McQuarrie. As atrizes Scarlett Johansson e Kristen Stewart participam da segunda disputa principal, na mostra Um Certain Regard, com suas respectivas estreias atrás da câmera, “Eleanor The Great” e “The Chronology of Water”.

Fora de competição, Spike Lee leva à Croisette sua releitura de “Céu e Inferno” (1963), de Akira Kurosawa, em “Highest 2 Lowest”, protagonizado por Denzel Washington. Por sua vez, numa das Sessões à Meia-Noite, Ethan Coen exibe a comédia policial lésbica “Honey Don’t!”, estrelada por Margaret Qualley (A Substância). Já a Palma de Ouro honorária será entregue a Robert De Niro, um ano antes do cinquentenário da vitória no festival de “Taxi Driver”, de Martin Scorsese.

Além do retorno de Kléber Mendonça Filho à competição principal seis anos após receber o Prêmio do Júri por “Bacurau”, o cinema brasileiro é destacado como País de Honra do Marché du Film desta edição. Honra o É Tudo Verdade ser pela quinta vez um dos festivais parceiros oficiais da organização de Cannes Docs, a seção dedicada a documentários do Mercado.

Outros títulos brasileiros participam de mostras paralelas de Cannes 2025. Batizado em homenagem a uma canção de Tom Zé, a coprodução luso-brasileira “O Riso e A Faca”, do português Pedro Pinho, concorre em Un Certain Regard. O curta-metragem nacional “Samba Infinito”, de Leonardo Martinelli, concorre na Semana da Crítica. Quatro curtas-metragens cearenses realizados no âmbito de um seminário promovido pela Quinzena dos Cineastas participam do tradicional ciclo. (Depois do fechamento da versão impressa desta coluna, Cannes Classics anunciou a pré-estreia de “Para Vigo Me Voy!”, retrato biográfico de Cacá Diegues (1940-2025) dirigido por Lírio Ferreira e Karen Harley).

Comemorando uma década de sua criação, o prêmio de melhor documentário, o Olho de Ouro, organizado em parceria entre Cannes e a Sociedade de Autores La Scam, será disputado também marcada pela renovação, com poucos realizadores consagrados. Vitorioso no ano passado, o diretor haitiano Raoul Peck concorre com “Orwell: 2 +2 = 5”, selecionado para Cannes Première. Retirado de última hora da seleção do Sundance em janeiro passado, “The Six Billion Dollar Man”, retrato de Julian Assange por Eugene Jarecki (Por Que Lutamos?), estreia finalmente entre as Sessões Especiais. JáAndrew Dominik (Blonde) lança, na mesma mostra, “Bono: Stories of Surrender”, que já em 30 de maio entrará mundialmente no streaming da Apple TV+.

Prêmios à parte, na seleção paralela da ACID (Associação do Cinema Independente por Sua Difusão), o documentário “Put Your Soul on Your Hand and Walk”, da iraniana Sepideh Farsi, será uma das projeções mais concorridas do ano. Depois da seleção do filme, sua protagonista, a fotógrafa palestina Fatem Hassona, se tornou mais uma das milhares de vítimas fatais da realidade que documentou: a cruel campanha militar comandada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Gaza após os ataques terroristas do Hamas de 7 de outubro de 2023.  De seu jeito, Cannes é m termômetro do mundo.




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