Nosso filme dessa semana é “Cidade Cinza”, documentário de Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo lançado em nosso festival em 2013.
Em julho de 2008, um grafite de 700 metros na Avenida 23 de Maio em São Paulo foi apagada com tintas cinzentas por determinação da prefeitura. É este o símbolo máximo do debate em torno de liberdade de expressão e de políticas públicas central a “Cidade Cinza”.
Rodado durante sete anos, o filme inicialmente centrava-se sobre a ação de artistas de rua como Osgemeos e Nunca, criadores consagrados aqui e no exterior. O recrudescimento da oposição oficial à galeria aberta nos muros e paredes de São Paulo reorientou-lhe a narrativa.
“Cidade Cinza” segue então três linhas principais. Um: conta a história da arte pública de grafites e pichações na capital paulistana, articulando-a com movimentos primos como o hip hop. Dois: documenta no calor da hora um novo embate entre criadores e o poder municipal. Três: dá voz a grafiteiros e pichadores para defenderem suas criações.
Quatro anos depois de sua estreia, com a nova ofensiva de ainda outra administração paulistana, “Cidade Cinza” se revela mais oportuno e iluminador que nunca. É como se a história da megalópole lhe oferecesse um novo posfácio.
Sky – canal 55
Claro TV – canal 67
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Vivo TV – canal 79 (cabo) canal 566 (DTH)
Oi TV – canal 66
GVT – canal 103
Curadoria, Apresentação e Direção Geral: Amir Labaki
Produção Executiva: Mônica Guimarães
Assist. de produção: Ana Paula Almeida
Estagiária: Tetê Andriolli
Fotografia: Erick Mammoccio
Assist. de gravação: Leandro Alves
Edição: Mariana Fumo
Direção: Kiko Mollica
Gravado no Espaço Itaú de Cinema ou Gravado no Reserva Cultural