É Tudo Verdade e Itaú Cultural co-realizaram, nos dias 23 e 24 de setembro, a 17ª. Conferência Internacional do Documentário. Todas as atividades da Conferência aconteceram na Plataforma Itaú Cultural, inclusive a exibição dos filmes que acompanharam as atividades.
23/9 - quarta-feira - 11h
Abertura da Conferência
Com Amir Labaki, diretor e fundador do É Tudo Verdade
Master Class com Mark Cousins, conduzida por Amir Labaki
Duração: 90‘ - legendada com tradução de inglês para português
Mark Cousins conversa com Amir Labaki sobre sua extensa e inovadora obra documental, com destaque para A História do Cinema: Uma Odisseia(2011), Os Olhos de Orson Welles (2018) e Women Make Film: Um Novo Road Movie Através do Cinema(2019), exibido este pela primeira vez no Brasil na primeira etapa do festival, em março e abril passado.
Participantes:
Mark Cousins: Nascido na Irlanda do Norte, o diretor e roteirista é conhecido pela série de entrevistas a grandes cineastas Scene by Scene(1997-2001) que dirigiu para a TV britânica, e por sua minissérie documental de 15 horas, A História do Cinema: Uma Odisseia(2011). Também dirigiu Os Olhos de Orson Welles(2018), a série exibida no festival Women Make Film: Um Novo Road Movie Através do Cinema(2019) e 40 Dias para Aprender Cinema(2020).
Amir Labaki: Nascido em São Paulo (1963) e formado em Cinema pela ECA-USP (1984), é o diretor-fundador "É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários", o principal e mais longevo evento dedicado exclusivamente ao cinema documental na América Latina.
23/09, quarta-feira - 14h
Ballot, Andujar e a fotodocumental brasileira
Duração: 75’ - ao vivo, falada em português
Com a mediação de Rubens Fernandes Junior, as cineastas Mariana Lacerda e Veronique Ballot conversam sobre a obra e a trajetória dos fotógrafos Claudia Andujar e Henri Ballot, e a tradição da fotografia documental brasileira.
Participantes:
Mariana Lacerda: é cineasta e Gyuri é o seu primeiro longa-metragem. Formada em jornalismo, é mestre em História da Ciência pela PUC-SP. Escreveu e dirigiu os filmes de curta duração Menino-aranha(2008/2009), A Vida Noturna das Igrejas de Olinda(2012), Pausas Silenciosas (2013),Baleia Magic Park(2015) e Deserto(2016, para Aparelhamento, Ocupação Funarte/SP), vencedores de alguns prêmios interessantes e exibidos em festivais do Brasil, França, México, Lituânia e Portugal.
Veronique Ballot: Socióloga de formação em São Paulo, professora de Biotecnologia, Saúde e Meio Ambiente na Educação Nacional Francesa em Paris e na Martinica. Organizadora do festival de filmes brasileiros na Martinica. Criadora da Associação Henri Ballot em Paris. E diretora do filme O Segundo Encontro, exibido no festival.
Mediador - Rubens Fernandes Junior: Pesquisador e curador independente de fotografia. Professor e Diretor da Área de Comunicação da Faap. Ganhador de diversos prêmios de fotografia e curador de inúmeras exposições, também publicou diversos livros, entre eles Papéis Efêmeros da Fotografia(Ed. Tempo d‘Imagem, 2015), Labirinto e Identidades - panorama da fotografia brasileira[1946-1998], (Ed. Cosac Naify, 2003).
24/09, quinta-feira - 11h
Master Class com Carlos Adriano: Reapropriação de Arquivos - Método e Poética
Duração: 60’ - ao vivo, falada em português
Introdução intermediática e intertextual à reapropriação. Sua forma de investigação crítica e artística. O caso do arquivo em três documentários nacionais inacabados e na origem do cinema no Brasil.
Participante:
Carlos Adriano: Doutor em Cinema (USP). Pós-Doutorados em Artes (PUC-SP) e Audiovisual (USP). Como cineasta, é um dos temas de The Sublimity of Document: Avant-Doc 2 (Scott MacDonald; Oxford University Press, 2019).
24/09, quinta-feira - 14h
Master Class com Andrés Di Tella: Diários, notas, cadernos
Duração: 60‘ a 90‘ - legendada com tradução de espanhol para português
O caderno de anotações, o diário, a carta, o esboço, os papéis de trabalho. Formas provisórias, inconclusivas e circunstanciais que convergem em uma das correntes mais vitais do cinema - e da arte - contemporânea. O caderno de anotações pode ser um método de trabalho, mas também uma forma artística em si. Uma linguagem cinematográfica em potencial.
Participante:
Andrés Di Tella: Cineasta, escritor e curador. Dirigiu A televisão e eu, Fotografías,Hachazos (Golpes de machado), 327 cadernos e Ficção privada, entre outros. Também publicou dois livros de não-ficção: Hachazose Cuaderno. Seu trabalho inclui instalações, performances e peças de videoarte. Como curador, ele foi o fundador do BAFICI e do Festival de Documentários de Princeton. Foi reconhecido com a Bolsa Guggenheim. É Tudo Verdade fez uma retrospectiva de seu trabalho em 2012.