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20/10/2017
AL GORE RI POR ÚLTIMO
Por Amir Labaki

O título original é “An Inconvenient Sequel: Truth to Power” (Uma Sequência Inconveniente: Verdade para o Poder). Por cálculo publicitário, rebatizaram-no “Uma Verdade Mais Inconveniente”, que pré-estreia na próxima semana (dia 23) dentro da 41a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo antes de entrar em circuito em 9 de novembro. Sacrificou-se em ironia e contundência para ficar mais direta a referência ao primeiro filme, dirigido por Davis Guggenheim e estrelado também por Al Gore.

Há uma década, as más línguas espalharam que “Uma Verdade Inconveniente”, um alerta sobre o aquecimento global, era a primeira apresentação de PowerPoint a receber um Oscar. O triunfo do documentário foi também visto como um prêmio de consolação de Hollywood para Gore, vitorioso no voto popular mas derrotado pela Suprema Corte dos EUA e depois no Colégio Eleitoral na disputa com George W. Bush pela Presidência em 2000.

Digam o que digam, o impacto de “Uma Verdade Inconveniente” estabeleceu um novo paradigma de conscientização pública planetária. A ninguém surpreendeu que o Oscar tenha sido sucedido pelo Nobel da Paz, atribuído também em 2007 a Al Gore e ao Painel Internacional para Mudanças Climáticas.

Ainda assim, o didatismo do filme original e a rigidez performática de seu protagonista armaram nova carga de preconceito quando foi anunciado o lançamento da sequência em janeiro último no Sundance Film Festival, seguindo-se uma projeção também “hors concours” em maio no Festival de Cannes. Frente à claque negacionista do aquecimento global, nada há a fazer para motivá-los a ver o novo filme, dirigido por Bonni Cohen e Jon Shenk. Aos demais, recomendo dar-lhe sim uma chance.

A partir de um roteiro do próprio Al Gore, “Uma Verdade Mais Inconveniente” faz um balanço atualizado do quadro de mudanças climáticas apresentado há dez anos. As palestras dele mundo afora funcionam mais uma vez como a coluna vertebral da narrativa, mas de forma muito menos preponderante.

O coração dramático do filme são sequências que registram os bastidores da peregrinação de Gore para a checagem de informações, a difusão de seu alerta e o exercício ativo de sua liderança. Os pontos altos são episódios respectivamente na Groenlândia, em Miami e em Paris.Logo nos primeiros minutos, o acompanhamos numa viagem às geleiras próximas ao Polo Norte, na qual constata, junto a um laboratório avançado, que o processo de degelo continua acelerado. Desde o começo do século 21, frisa Gore, ano após ano tem sido quebrado o recorde da temperatura média planetária.

Um pouco adiante, ele visita Miami para outra de suas palestras de formação de militantes e encontra a cidade extensamente alagada. É o centro urbano mais vulnerável dos EUA, relembra em sua fala. Suas apresentações tornaram-se ainda mais persuasivas ao exibir reportagens sobre desastres climáticos ocorrendo no momento mesmo dos encontros.

Numa rápida cena, Al Gore recorda que um dos trechos mais acerbamente criticados de “Uma Verdade Inconveniente” prenunciava sob a forma de uma animação um alagamento atingindo o Memorial do World Trade Center em Nova York. Em seguida, mostra como infelizmente já em 2012 a profecia se cumpriu, muito antes do previsto. Lendo, parece presunçoso; vendo, o desconforto é de outra ordem.

O mais longo capítulo do documentário é uma jornada pelas coxias das intensas negociações que levaram à assinatura do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas em dezembro de 2015. Ao largo de qualquer representação oficial, entre chefes de Estado, ministros e diplomatas de 197 países do mundo inteiro, assistimos Al Gore desempenhar papel essencial para destravar um impasse com a Índia, resistente a comprometer-se com medidas de redução de emissão de dióxido de carbono.

Com rara agilidade, a produção de “Uma Verdade Mais Inconveniente” incluiu na versão agora lançada uma nova conclusão, em torno do anúncio feito em 1o de junho pelo presidente americano, Donald Trump, da retirada dos EUA do pacto parisiense. Nada tem de catastrofista a reação de Al Gore à ruptura, sobriamente minimizada. A Presidência pode ter encolhido, mas de um filme para outro Al Gore parece maior.

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